O vento que apaga os passos da dança é o mesmo que faz o tempo passar. Hoje ganhei uma flor, ela vai murchar em breve arrancada do pé. A lembrança que o vento não apaga é a do senhor de 71 anos subindo na arvore, arrancando e me entregando.
Aos poucos, em frações de segundos nos tornamos e consideramos especiais à alguém.
Os ventos que trazem e levam pessoas são os mesmo que nos dão motivos para sorrir todos os dias, que deixam fluir uma conversar iniciada pela características do corpo de bailarina e pela nossa cultura.
Esse universo grande e maravilhoso que nós dá de presente as ternuras da vida que não se pode comprar.
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