sexta-feira, 28 de julho de 2017

Alegre Cumplicidade



A chuva não para
O sinal já foi dado
É hora da saída
Volta pra casa
Ploc... Ploc... Ploc...

Menino pequeno
Dia de chuva
Saída da escola
Poça d'água é diversão
Ploc... Ploc... Ploc...

Galocha colorida
Guarda-chuva pra quê?
Nem o frio impede
Tamanha alegria infantil
Ploc... Ploc... Ploc...

Mamãe alerta:
"Brincar na chuva
Deixa resfriado...
Nariz congestionado"
Ploc... Ploc... Ploc...

Bom conselho da mãe
Mas não pode evitar
De repartir com a chuva
O prazer de brincar
Ploc... Ploc... Ploc...

(Para Nícolas César Folle - que desde menino prefere dias de chuva - Autora: Aline Brandt - Todos os direitos reservados/Lei dos Direitos Autorais N° 9610/98)

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Mr. Nobody Liberdade, escolha ou destino?


Ganhador de inúmeros prêmios e questão de debate em alguns blogs e sites que trazem questão da sociedade e filosofia, o filme conta a história de Nemo. Perdido entre o que seria suas lembranças e escolhas, Nemo é quatro personagens ao mesmo tempo, sendo essa criança, adolescente, adulto e idoso. 
Cada fase de sua vida é cheia de coisas únicas mas que infelizmente se embaralham na cabeça do próprio personagem, que já velho e último mortal da terra não consegue entender os motivos certos para que os anjos não o tivesse “silenciado” antes do nascimento.
Para começar a análise do filme, primeiro vamos mapear a narrativa não linear ao longo das escolhas de Nemo, devido às escolas, elas garantiam outras possibilidades e espaços.Vamos dividir a narrativa em partes numéricas ligando os fatos de cada escolha.

1- Inicial = acontece quando Nemo está no céu com o anjo e as outras crianças, em sua infância, as três garotas que mais tarde estariam em sua vida e a separação dos seus pais.
Em uma realidade em que Nemo decidiria se ficaria com sua mãe ou com seu pai que graças a um suborno, que foi feito na empresa de sapatos arrebentaria o cadarço e perderia sua mãe de vista e no trem.

Se Nemo ficasse com sua mãe, ele iria morar também com o padrasto e acabaria se apaixonando por Ana, filha do padrasto. Até esse ponto surgem duas opções de escolhas:
2.1 dizer a ela que “não nada com idiotas”
2..1 Ana e Nemo se distanciaram e ele a encontraria um dia com os filhos que seriam de outra pessoa.
2.2 dizer a ela que não sabe nadar
2.2.1 Ana e Nemo ficam juntos. Porém isso da surgimentos a outras realidades como:
2.2.2 ele se separariam e se reencontrariam mais tarde ou
2.2.3 começaria a trabalhar como apresentador e morreria afogado

Se Nemo tivesse ficado com seu pai, a situação seria outra bem diferente pois ele ficaria em casa cuidando dele, escrevendo histórias sobre ficção científica

3. conheceria Elise e se apaixonaria por ela. E logo surgiriam outras duas realidades que poderiam ser
3.1 Lutar por Elise e abrir para outras duas realidades que seria
3.1.1 Elise morre na explosão, que deixa Nemo machucado a ponto de leva-lo a Marte onde ele colocaria as cinzas dela como prometido, ou
3.1.2. Elise entraria em depressão porque Nemo a amaria mas ela amaria outro, o caso da adolescência que ela não teria superado.
Devido sua decisão inicial de poder escolher ou desistir de Elise, levaria a outra história como
3.2 Nemo se acidentaria em sua moto e entraria em coma
3.3. ele entraria em caso com a Jean e resultaria nas opções
3.3.1 . ele doente sem saber e sem ter conhecido certo sobre as coisas, isso baseando nas cenas que os amigos empresários o visitariam, ou
3.3.1 ele entraria em depressão fazendo a agir sem pensar, acabaria sendo assassinado depois de se passar por quem não era.

“Se a teoria das cordas é correta, o universo possui 9 dimensões espaciais e uma dimensão temporal. Podemos imaginar que no começo todas as dimensões estavam mescladas e durante o Big Bang três dimensões espaciais que conhecemos, como alto, baixo e profundo e uma dimensão temporal que é o tempo, foram utilizadas. As outras 6 seguiram, permaneceram minúsculas e juntaram suas forças. E se vivemos em um universo com dimensões relacionadas, como podemos distinguir entre ilusão e realidade? O tempo como o conhecemos é uma dimensão onde experimentamos uma única direção. Mas e se uma das dimensões adicionais, sem dimensão espacial for mais temporal?” (Mr. Nobody — 2009)
O filme inicia com Nemo já velho, no primeiro momento notamos ser o futuro onde as pessoas são imortais e criam-se porcos ao invés de gatos e cachorros. Nemo o último mortal da terra, e não temos conhecimento ao certo o motivo disso passa por uma séries de “dores de cabeça”, a todo momento eles querem colocar ele em público, fazer enquetes e debates sobre qual deveria ser o futuro do homem.

É interessante notar que o filme já se inicia relatando o mundo hoje, se associarmos a vida de Nemo ao que a mídia nos coloca veremos semelhanças que seriam difíceis não notar, principalmente quando debatemos com estudantes de comunicação. Nemo tem praticamente sua vida decidida pelo público, o repórter tempo todo cria jogo de perguntas e resposta para o público da mesma maneira que a mídia faz seu passatempo preferido, falar da vida das celebridades e envolver espetáculos com aquilo. Se para Nemo aquilo era uma situação complicada para os outros seria um choque do real, uma “festa” criada pela mídia para vir à tona os problemas que o personagem estava passando.
Logo em seguida aparece um doutor, com seu rosto pintado não conseguimos ver como seria sua real fisionomia. Ele leva até Nemo o jornal que dizia que aquele dia era especial, seu aniversário de 118 anos e que talvez para isso ele tivesse acordado naquele momento. Difícil não ter pena do velho senhor Nemo quando toma um susto de não saber se deveria acreditar ou não, vemos que mesmo diante do acontecimento real ele prefere acreditar que tem 34 anos, fugindo de uma realidade já óbvia e exposta com provas.

A partir de então o filme toma uma iniciativa muito além do normal, Nemo agora adulto acorda ao lado do que seria sua esposa. Ainda confuso com a situação, as cenas seguintes são as que nos fazem prender a atenção do mistério para tentar entender o que seria afinal de contas, a real vida de Nemo.
Em cada situação que o personagem passa, existem pessoas e momentos diferentes. Quando ele está ao lado da esposa depressiva vemos que as coisas são caóticas e confusas, se por um lado ele se mostra bem disposto com os filhos, com a casa, por outro a esposa não demonstra tanto interesse assim, isso mais tarde vamos descobrir que talvez tenha sido pela sua escolha em ficar com o Nemo e não com o homem que ela realmente gostava mas que não a valorizava. O filme nos faz pensar não apenas no personagem principal, Nemo, mas em todos os personagens que o rodeiam, se por um lado temos ele, por outro temos as outras pessoas que também tiveram que fazer escolhas para estarem ao lado de quem estariam agora.

Uma carta chega até sua casa, ele observa pela porta e repara o correio andando de trás para frente, seria essa uma hora para pensar que talvez as consequências que ele estaria vivendo hoje foram feitas lá trás?

Nemo agora está casado com Jean, temos confirmação disso depois dele olhar a fotografia e confundir o nome do que seria seu filho. O garotinho asiático acorda o chamando de pai e quando Nemo pronuncia o nome do que seria a outra esposa, ela o corrige e diz ser Jane não Elise. Ao que parece ele agora é um senhor bem sucedido, seus amigos sabem que ele está mau e o visitam em casa, todos engravatados, com maletas demonstrando preocupação. Outra característica que entra em relevância nesse filme é quando o plano é aberto e vemos que no fundo da piscina tem o desenho das rosas dos ventos, que na geografia seria um símbolo representando os pontos de sentidos de um lugar, ou seja Nemo estaria passando por todos os sentidos, mesmo que eles não tivesse levando a lugar nenhum.

Corta a cena e vamos parar dentro da tv, Nemo que até então estava assistindo o noticiário se encontra ali no acidente que era transmitido ao vivo e se acorda no hospital, só que esse ele sendo o personagem velho.

Até esse ponto de filme, Mr. Nobody nos instiga qual a escolha certa nós deveríamos fazer, ou então, qual seria nossa escolha se soubéssemos o que iria acontecer?
Se por um lado Nemo não lembra de suas escolhas, por outra percebemos que ele tem uma difícil decisão quando ele percebe que possui o poder de saber o futuro delas. Ao longo da narrativa vemos que quando criança, era silenciado pela mãe quando tocava sobre o assunto, ele insistia e era novamente silenciado. A mãe preferia acreditar no senso comum e dizer que aquilo era impossível do que levar sua atenção mesmo que por pouco tempo a criança, já que os fatos normalmente se tornaram reais e descritivos como Nemo prévia. Agora adolescente, a mãe estava presente questionando o quanto o filme era louco. Vemos isso na cena quando o namorado da mãe vai jantar na casa deles e Nemo se pega falando do que seriam o futuro do homem que comia ali junto a mesa do jantar. A mãe o repreende, mas de alguma maneira temos certeza de que ela suspeitava que o filho pudesse estar falando a verdade.

Quando nos relacionamos a parte divina do filme, vemos que o motivo do personagem saber tudo seria a falta de atenção de um anjo que não colocaste a mão em seus lábios que o faria esquecer de tudo. Nemo consegue escolher seus pais e consegue ver como seria os resultados de suas escolhas, seria essa uma forma que o diretor encontrou de caracterizar, especificar e detalhar o dharma de cada um de nós?

Durante as passagens do filme, notamos que algumas escolhas ele prefere que as outras interferências o levem, como é o caso quando ele joga a moeda para sair cara ou coroa e dizer um simples sim ou não sobre determinada situação.

Mesmo que hoje em nossa realidade caminhemos seguindo tudo que aprendemos ou nossa intuição, sempre nos restará o “e se?”, se a escolha fosse diferente, se tudo fosse de outro modo? Ainda nos restaria dúvidas, poderia ser poucas mas restaria e como Nemo mesmo diz: “Nós não podemos voltar. Por isso é tão difícil escolher. Nós temos que fazer a escolha certa. Enquanto você não escolhe tudo permanece possível”.

Por mais que as coisas fossem destinadas a acontecer, qual seria nossa escolha então visto que a liberdade é o direito de agir sendo guiada pela nossa força, vontade e livre arbítrio?
Notamos que o problema da escolha, não é o simples ato de escolher e sim em envolver outras pessoas nessa questão da vida.
Quando deparamos com a personagem que realmente Nemo é apaixonado, vemos como isso é um motivo de fazer outras escolhas. Ele não lembra ao certo, mas teve que escolher entre quais desculpas dar na praia, qual escolha faria desde o momento que a viu na piscina, ficaria ali esperando vendo-a ou iria embora como todos os outros coleguinhas nadadores já tinham ido?

Em momentos do filme, vemos a linha do trem cruzar e borrar, uma escolha que seria também do personagem, trem, avião ou carro? E se não quiser nada, esse ato já torna-se uma escolha.

Dois meses antes de Ana lhe passar o telefone, “um brasileiro, desempregado, cozinhou um ovo, e o calor criou algo no quarto, como diferentes temperaturas, e choveu forte, dois meses depois, do outro lado do mundo. Aquele brasileiro cozinhou o ovo, ao invés de estar no trabalho”. Mas observamos que a cena seguinte descreve que mesmo nesse momento tudo foi uma escolha de Nemo, “Perdeu seu emprego numa fábrica de jeans, porque seis meses antes, comparei os preços dos jeans e comprei os mais baratos. Como diz um provérbio chinês, um simples floco de neve pode dobrar uma folha de bambu. A produção de jeans ocorre em outros países.”
Escolhas geram consequências e Nemo estava sem sua amada, se sua escolha não tivesse sido comprar o jeans mais barato, o brasileiro estaria na fábrica e não cozinhando o ovo que dois meses depois faria chover e molhar o papel com o número, e então talvez ele tivesse ligado para ela e se encontrado no farol. Acabariam juntos? Talvez não, se a escolha dela fosse diferente da dele, ou melhor pensando se seria uma escolha ou a lei de Murphy?

Fazendo uma observação sobre tempo, ciclo, narrativas e escolhas, notamos que o filme inicia com a superstição do pombo, um pequeno conto de como ela explicaria sua relação com o tempo e um destaque sobre a teoria das cordas, onde tudo resultaria em uma escolha final, e a física quântica.

Na infância e adolescência, se Nemo tivesse ficado com o pai isso resultaria em estudar e criar história de ficção científica, ou seja, ele estaria escrevendo a história que ele estaria vivendo em outro momento com outras pessoas, mas ele não poderia estar lá porque na realidade ele estava dentro do seu quarto fazendo essas histórias e não viajando a marte.

Mesmo se ele conseguisse enxergar o futuro, ainda teria dúvidas se isso realmente aconteceria?
Acontece também de aparecer cenas completamente desconectadas de todas as outras partes do filme, quando ele acorda sozinho de blusa xadrez, quando ele também não entende nada do que está acontecendo dentro de um loja, penso que seria essa uma forma de explicar que sua escolha talvez fosse de ficar com Elise e depois da morte dela, ele ficaria estudando tanto física que chegaria a um momento de sobrevivência mais avançada dos que os outros, isso resultaria em seu longo tempo de vida que resultaria essas cenas, uma demonstração de ser explorado e isolado dos outros seres.

No final vemos que Nemo ainda não sabe qual seria sua escolha certa, mas consegue dizer ao telespectador que tudo de ruim ou bom que acontece em sua vida é resultado das suas próprias escolhas e atos.

Mas, na verdade sabemos que “cada uma dessas vidas é correta. Cada caminho é correto.” assim como Nemo mesmo cita “Tudo poderia ter sido outra coisa, e seria um elemento igualmente importante. Tennessee Williams” porque afinal de conta “Só vivemos na imaginação de uma criança de nove anos de idade”

Espero que possam apreciar cada vez mais o filme. 
Beijos Flávia Hol 

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Pelas noites iluminadas de Paris, vários encontros


Conhecida como a cidade Luz e centro de grandes produções de filmes, Paris é o pano de fundos de consagrados e mágicos filmes. Entre eles se destaca o filme Meia Noite em Paris, lançado em 2011, com o diretor Woody Allen.

O filme narra a história de Gil Pender (Owen Wilson), um escritor que está em busca de reconhecimento, mas que resolve tirar umas férias com sua noiva em Paris. Com o passeio e não conseguindo enturmar com os amigos da noiva, resolve sair sozinho pela cidade e conhece um grupo de grandes nomes do tempo que ele gostaria de ter nascido.

O filme aborda questões de como estamos deixando de aproveitar o momento do agora para ficar se lamentando por um passado que só é encontrado em livros e como conseguimos tirar estímulos de quem nos inspiramos. Uma verdadeira obra fílmica, embarcada nos anos 20, quando artistas e pessoas eram dotadas de conhecimentos que inspirava Gil Pender, o escritor que não tinha sucesso.


Na primeira viagem o personagem não consegue acreditar, vemos a fascinação em seus olhos e quando avançamos a narrativa percebemos seu jeito de contar sem palavras para a noiva o que estava acontecendo.

Se por um lado o escritor tem uma visão romântica deles, por outro sua futura esposa acha que está louco e para isso se contenta em não acreditar e fazer compras com os amigos. Indo cada vez mais ao lugar que seria o portal de entrada para seu mundo favorito o escritor começa a mudar, questionando os rumos de sua vida, suas escolhas e entendendo a si mesmo. Notamos que os passos mais grandes são quando ele começa a perceber que as mulheres do qual ele gostaria de ter perto de si, seriam totalmente diferente de sua noiva e que seus ídolos tinham tanto medos, susto e costumes quanto ele.

A obra prima consegue ter aspectos especiais em todo seu contexto, se por um lado vemos a bela fotografia também conseguimos nos encantar com o elenco e a trilha sonora. O longa trás até dúvidas de como teria acontecido mesmo outras épocas, como eram os detalhes? Seriam mesmo como descrevem os livros?

O que deixa ainda mais fascinante é que o filme consegue trazer várias referências não apenas na literatura mas também na pintura, na música, na dança e na época em que tudo para o escritor era mágico.


Sr. Pender pode até ter visto a realidade, ter aceito voltar para teu mundo mas ao ter a chance de viver o que seria sua época favorita ele se reencontrou e percebeu que o único amor que valeria a pena era o próprio e por mais louco que fosse, ele encontraria alguém que gostasse de andar na chuva pelas noites iluminadas de Paris.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Os estagiários - Os vendedores de relógio não perceberam que o tempo não parava



Estrelado por Vince e Owen, Os Estagiários é um filme de comédia que ironiza a experiência de trabalho de dois quarentões na Google. Dirigido por Shawn e lançado em 2013, a produção narra a história de Billy e Nick, dois amigos vendedores de relógio que se encontram desamparados quando seu chefe fecha a empresa alegando que o negócio já não dava lucro e era ultrapassado. Perdidos eles tentam uma inscrição como estagiários do Google e acabam revelando que a diferença de idade pode ter algo a aprender e ensinar.

O filme por si só, apesar de ser comédia, traz uma lição que é impossível não notar, aborda pontos como a comodidade, medo, força de vontade e a importância de crescermos e evoluir assim como o mundo está tecnologicamente. Os dois principais personagens, acomodados a rotina de vendas, preferem ficar ali na empresa, levando a vida como sempre fizeram e acostumados a serem vendedores.

Quando a empresa de relógios fecha as portas, notamos de modo bem explícito a mensagem de que o mundo está em constante mudanças e que nós devemos está preparado para mudar ou passaremos a vida sofrendo por coisas que achamos incapazes de fazer ou nos adaptar.

Billy e Nick não perceberam que o tempo não parava, notamos como eles estavam vivendo apenas em suas bolhas quando não percebem que até a secretaria do dono da empresa, uma senhora, usava agora o celular para olhar as horas. Eles acreditam que as coisas nunca iam perder sua utilidade, e submersos a essa ideia não notaram que quem perdia os valores eram eles mesmos.

Depois de desempregados começam a realmente “acordar para a vida” e decidem tentar um trabalho no google. Outra lição nos é apresentada nessa parte do filme: Nunca é tarde para aprender e todos nós temos algo a ensinar. Nunca é tarde para aprender porque mesmo diante das dificuldades que os dois personagens viviam diante de tanta tecnologia, eles conseguiam vencer graças a força de vontade. Vemos nas cenas que quando um deles não entendia muito bem, passava as noites em claro, e por mais que o resultado não fosse o melhor possível, conseguiam aprender a “matéria”.

Deixa claro que nunca é tarde para aprender quando se quer realmente algo, ou quando está desempregado e perdido. Todos com esforços conseguem aprender, desde jovens alunos aos quarentões que se esforçaram.
A equipe não seria vencedora se durante todo os percursos não dessem aos personagens principais uma oportunidade. Eles podiam não saber nada de tecnologias, mas tinham conhecimento e experiências de vida, o que tornou fundamental para o resultado final.