quarta-feira, 31 de maio de 2017

Amor é aquilo que nos inspira


Outro dia estava pensando em qual status, que agora é recado, eu colocaria no perfil do whatsapp. Alguns preferem não colocar, outros deixam uma mensagem de indiretas, porém, eu queria uma coisa nova, que fosse minha cara, que quando alguém fosse ler pensasse o quanto a frase poderia ser transformada no meu perfil de pessoa e que levasse algo a pensar sobre determinado assunto. 

Ainda estava sem ideia quando li uma frase no twitter " o que é amor?" ... 

Eu pensei em responder que amor, é quando você pensa em alguma pessoa mais do que deveria, mas não, amor também seria pensar em nós mesmo, pensei que amor é aquela coisa que dizem que faz borboletas no estômagos mas, também não seria porque temos amor a família, aos amigos e nem sempre, quase nunca, eles nos fazem sentir isso que uma paixão faz.

Resolvi ir pensando...

Como você explicaria para alguém o que é amor? 

Estava indo a caminho das coisas do dia a dia, comecei a pensar sobre o que eu sentia em relação as pessoas que amo e dai eu percebi que sentia inspiração. Pessoas que amo me inspiram, meus pais me inspiram a dar o meu melhor, meu amigos me inspiram a fazer de momentos pequenos a se tornarem especiais e ai EUREKA. 

Amor é aquilo que te inspira.

Eu pensei que o amor pode está em qualquer lugar em qualquer pessoa, como uma arte. Renato Russo dizia "Porque amar é arte e nem todo mundo é artista", ou seja, amamos e quando queremos mostrar ao mundo esse amor, na maioria das vezes criamos algo artístico e  por isso nada mais explicável que, amor é aquilo que te inspira. 

As vezes sentimos amor por nos e inspiramos a escrever, cantar, dançar, pintar ou falar com alguém sobre isso, as vezes sentimos amor pelo dia, pelas coisas, pela natureza ou outras milhões de coisas que nos fazem sentir melhor e próximo a eles. 

Amor é aquilo que te inspira, seja para o bem ou para o mau. A amor é aquilo que leva e trás inspirações a diversos lugares e pessoas. 

Poderia ter uma explicação melhor do amor? Deixem comentários. 

A nossa história em memória afetiva

Um dia desses passei pela porta do meu quarto e parecia que uma bomba havia caído lá dentro. As portas do guarda-roupa e as gavetas estavam abertas. Pilhas e pilhas de roupas estavam espalhadas sobre a cama. No meio delas, minha esposa.
-- Chegou o dia de arrumar os armários.
Meu primeiro impulso foi fingir que eu não havia entendido a frase, que na verdade eu nem falo português e escapar para a rua, onde provavelmente eu me refugiaria num cinema até o caos acabar. Mas o olhar maníaco dela me fez mudar de ideia. Pessoas que resolvem arrumar armários são perigosas e não devem ser desafiadas em hipótese alguma.
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Assim, fui feito prisioneiro e obrigado a participar daquele horror. Estava pronto para concordar com tudo e tentar escapar na primeira chance, mas mudei de ideia quando ela apontou para uma pilha enorme de camisetas e disse que aquelas roupas seriam dadas.
-- Como assim, “dadas”? Dadas para quem?
-- Para a caridade, como fazemos sempre.
-- Mas nós nunca demos camisetas.
-- Temos muitas camisetas. Algumas vão ter que ir embora.
Pensei em pegar a pilha de camisetas e sair correndo abraçado com elas, dizendo que “calma, calma, eu prometo que ninguém vai tirar vocês de mim”, mas isso não resolveria o problema, especialmente porque minha casa não é grande o suficiente para eu conseguir me esconder. Assim, o jeito foi argumentar. E como a melhor maneira de ganhar uma discussão é falando a verdade, abri o jogo.
-- Você sabe que minha vida está escrita nessas camisetas, certo?
-- Como assim?
-- Esta azul aqui, por exemplo. Eu estava usando esta camiseta quando meu time foi campeão há três anos. Toda vez que eu olho visto essa camiseta, me lembro do jogo.
-- Certo. Essa pode ficar.
-- Todas podem ficar. Esta branca com este desenho... Esta aqui eu usei a primeira vez que vi um show do Deep Purple. Foi um dos melhores shows da minha vida. Olhe com calma para a camiseta. Está olhando?
-- Sim.
-- Está ouvindo o solo de Highway Star?
-- Não.
-- Eu estou. Basta eu olhar esta camiseta para escutar.
-- Esta pode ficar também. Então, duas ficam.
-- Não, todas ficam! Você não está pedindo para eu jogar camisetas fora, mas sim a minha história.
-- Você não acha que está exagerando?
Eu não estava. Fui passando pelas camisetas e mostrando que “esta aqui eu estava usando quando fui promovido”, “esta outra eu usei quando escrevi aquele texto que adoro e que as pessoas comentam até hoje”, “esta aqui foi a que vesti no aniversário de casamento dos meus pais, que eu tomei aquele porre com meu irmão e quase fui para o hospital por causa de uma crise de riso”.
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Era minha história que estava ali. Seria mais fácil se minha esposa tivesse me dado um álbum de fotos e falado para eu escolher quais eu jogaria fora. Aquela do casamento do meu primo que estou com cara de imbecil porque o Sol está batendo nos meus olhos seria a primeira a dançar. Não faço questão daquela foto, prefiro guardar a camiseta que estava usando quando meu primo me convidou para ser padrinho do casamento.
Quando eu havia acabado, sobrava apenas uma camiseta na pilha. Para a minha Esposa, dar alguma camiseta para a caridade já havia se tornando questão de honra, e aquela camiseta branca e meio velha era tudo o que a separava do fracasso completo.
-- Pelo menos esta aqui, que você usa somente para dormir, podemos dar?
Olhei a camiseta.
Anos atrás, eu estava com aquela camiseta no dia em que conheci minha esposa. Eu saí de casa sem prestar atenção ao que estava vestindo, e sem imaginar que horas depois eu conheceria a mulher por quem me apaixonaria e que, junto com minhas camisetas, iria escrever cada dia da minha história. Foi com aquela camiseta que eu a conheci. Foi com aquela camiseta que minha vida mudou.
-- Não. Essa é a mais importante.
-- Mas você só usa para dormir.
-- Não. Eu durmo com essa camiseta porque essa é a que eu uso para sonhar. É diferente.
-- Como assim?
-- Eu tenho calças demais. Se quiser dar calças, sem problema.
Rob Gordon

quarta-feira, 17 de maio de 2017

para todas as amigas que precisam ler isso

Olha o quanto você cresceu...
ainda pode te marcar, pode fazer você chorar mas olha o quanto você aprendeu, o quanto tem a aconselhar e o quanto você tem para contar.
Menina, você tentou, fez tudo que podia. Você foi paciente, foi mãe, foi amiga, foi namorada, foi tudo mas se ele não deu valor, você sabe bem no fundo que foi ele quem perdeu. Ah menina, você uma hora vai conseguir esquecer ele completamente pois ele é apenas um cara e como sabemos você já teve outros caras antes. Garota, pare de lembrar o quanto ele te fez chorar, para quem ele deu o desenho quando foi você que pediu, quando ele falou do seu corpo, quando reclamava da sua atenção e principalmente quando jogava a culpa em você quando você só estava tentando ajudar. Sei que é difícil, mas esqueça, esqueça mesmo porque ele não lembra de você, então não faça questão de lembrar dele..
Deixe ele ir para que você possa ter essa liberdade que esta conseguindo aos poucos e a liberdade que sempre quis.
Não lembre quando ele te deu uma mau resposta quando você queria beija-lo, não lembre todas as vezes que ele te ignorou no whatsapp, não lembre quando ele só te procurava quando precisava, não lembre quando ele disse que ia trabalhar e te enganou, não lembre disso não, nada disso. Deixe ir o que te fez algum dia chorar, porque você vai lembrar da vez que fez algo incrível e ele nem considerou? Pra que? Para perceber que todo o amor que deu para ele nunca foi suficiente? Porque se for para isso eu mesmo digo a você que não foi e que suas lagrimas nem lembranças valem a pena ser recordadas conseguindo te fazer mau.
Deixe ele ir porque enquanto você doava o seu mundo para ele, ele fingia abraços apertados mas ficava com outra sem a menor consideração a você. Certo, ele nunca escondeu nada que você perguntasse, mas já pensou que o motivo disso talvez fosse porque ele queria ver você correndo atrás dele, porque ele queria ver você mau, porque ele nunca te deu importância.
Sabe qual a verdade? Você tem de aprender a olhar para a frente.Enquanto você lembra disso, ele ta sorrindo, transando e saindo com outra, ou melhor gastando dinheiro porque com você ele não podia mas com outras, sim ele pode.
Ele disse a você que era carência quando ficou com outra duas semanas depois de você? Querida, se toca, tudo tem um limite e se ele não colocou limite nele é porque ele quis, e quis muito, quis beber, se drogar, dançar, ficar com outra e te ignorar como sempre neh?
Vocês não tem uma foto juntas porque ele diz odiar foto, mas com outras ele deve tem milhares e todas com um sorriso que você sabe que é verdadeiro no rosto. Alias, isso faz lembrar o motivo dele colocar essas fotos de perfis, certo? Te dizer entre linhas que não te quer e que tem outras "melhores" para pegar.
Te digo garota, ele não te merece, merece mesmo não, e não estou falando isso para deixar você feliz e sim porque você bem no fundo ja sabe disso. Ele não merece seu esforço, muito menos seu tempo, o que você aprendeu você leva com a vida, agora essas coisas você guarda mas em algum lugar bem difícil de achar.
Pense apenas como você agora tem a liberdade, liberdade de voar, de ir e voltar, de deixar se levar, de não gostar de alguém.
Menina, vai que o mundo é teu e a felicidade apenas você é capaz de conseguir para tua vida. Esqueça esse paspalho que te ignorou na casa dele, que só ficou porque acho que você era igual as outras que ele fica, que sorria enquanto você chorava e nunca te apoio em nada. Vai com a consciência limpa porque você sabe que não errou sozinha, que deu o seu melhor. Você perguntou três vezes se ele tinha certeza da decisão dele e ele respondeu sim, ele teve a opção de te segurar mas ele deixou rolar, e só fez isso porque não se importa com você.
Segue teu caminho garota, porque os sonhos são muito e os caminhos que tem de seguir não é uma coisa fácil. Segue teu caminho porque você sabe que ele só te procurou quando precisou e se você estava ali para ajuda-lo está também para se ajudar a seguir, a viver e a se libertas.

Beijos, chuvisquei 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Envelheço para a vida. Para a alma, jamais!

Não sou tão velho assim ou sou? Isso importa? A resposta é absolutamente simples: claro que não! O que importa não é idade cronologia, mas, sim, a idade da alma, aquela conectada ao sentimento puro do coração.
Estabelecida à conexão, posso, a partir de agora, acessar memórias que fazem dos pequenos momentos, momentos extraordinários. Da infância alegre, eternizada por sonhos de menino: futebol, bagunça, amores escolares. Claro, isso para nós. Para elas: bonecas, papéis de carta, príncipes. Estabeleci, talvez, a maior conexão comigo. Entendi que assim como os sonhos — aqueles da canção do Lô Borges —, que jamais envelhecem; a alma infantil fica intacta dentro de nós. Vai nos acompanhar até a eternidade. Nada mais leve, nada mais puro, do que acumular momentos; entender que somente acumulamos aquilo que amamos. A Infância, neste sentido, é um prato cheio.
Vamos subindo, saímos da fase mágica para chegarmos à adolescência. Posso dizer, sem medo, que essa fase também é única. Talvez nem tanto para os pais, coitados! Aqui trocamos a magia do abstrato, vivido na infância, por sentimentos reais, concretos. Buscamos respostas simples para perguntas nem tão simples. Quem somos? Para onde vamos? Como será o sexo? Confesso que a última dúvida é extremamente fascinante. Entretanto, fascinante é entender que nossas escolhas, aqui, vão nos dizer o que queremos e o que buscamos do mundo. Fato: infância, somada à adolescência, resultado: ensaio para a vida adulta.
Pois bem, chegamos… Chegamos ao momento crucial (fase adulta). Chegamos para seguir dois caminhos, apenas dois. São eles: o nosso caminho — baseado em tudo aquilo que sentimos e vivemos — ou o outro caminho — baseado e vivido — pela experiência que os outros vão querer nos impor? Só um detalhe: se o rio, mesmo nos piores cenários, encontra o mar; acredito, também, que possamos encontrar a nossa preciosa trilha — fica a dica.
Mundo chato, mundo sem opinião, não vou sentenciar. Todavia, digo, infelizmente, que: atualmente cultuamos e contemplamos a aparência. Cultuamos o ter ao ser; o egoísmo ao amor. Enfim, nunca estivemos tão conectados (mídias sociais), porém, nunca estivemos tão desconectados em relação ao que realmente importa. Pena não compreendermos que a dádiva maior nos dada é a vida disfarçada de alma. Algo interno e simples. Contudo, só a enxerga quem está conectado em praticar sentimentos simples, sentimentos solidários, sem aparências.
Leve a vida, sim, a sério. Só não se esqueça de apreciar a alma pura da infância que está oculta em você. Sem medo de errar, tenho comigo que: a contemplação da alma infantil amansa o universo e faz um milagre dentro de nós. Percorra o seu caminho com simplicidade, humildade e, claro, tenha ambição para conquistar suas metas. Disse ambição, por favor, jamais confundi-la com ganância e poder (erro comum daqueles que passaram a pintar a vida com uma só cor). Outro “simbólico” detalhe: valorize-se, sim, valorize-se. Digo isso, pois, enxergar a si próprio é o desafio mais complexo do ser humano, uma vez que não estamos acostumados a nos valorizar. Quando passarmos a entender isso, teremos uma possibilidade de decifrarmos uma das palavras de maior valor para os seres humanos: felicidade.
Onde há fé, há esperança. Onde há fé e esperança, há amor. E onde há fé, esperança e amor, haverá sempre a pureza infantil morando dentro de nós. Pureza que faz de nós seres livres, seres de luz, seres de sonhos, seres eternos…