sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Coluna Sextas com Marinho - Apaixone-se...

Perdoem-me aqueles que são adeptos do amor e peço que não me interpretem mal, mas digo e repito: Se apaixonar é outro nível.

Quando a gente se apaixona é pela maneira de falar, de sorrir, de olhar. É como se não houvesse medo de se entregar, ainda que seja numa fantasiosa história de amor, você não consegue ficar sem contato por um dia, sempre vai ter um assunto para passar alguns minutinhos ou até mesmo horas ouvindo a voz e tendo a atenção e quando estiver perto, vai querer repousar no colo — que se torna o lugar mais aconchegante para receber um carinho —, dedos entrelaçando no cabelo ou alisando suavemente o rosto, até que a vontade de fechar os olhos chega junto com a breve alucinação de que isso poderá ser eterno.
Começam a surgir planos para o futuro, surgem também promessas e juras infinitas, mas cabe ao momento ficar olhando o outro olhar e deixar o brilho transcender a nossa alma, ser dono de um sorriso que se torna recíproco em cada troca de palavras, aliás, as palavras até faltam em nossos lábios, e quando elas chegam se tornam suaves e doces para quem nos escuta, o silêncio só aparece quando há um beijo de fechar os olhos e abrir o coração, e com coração aberto a depositar e receber emoções de outro alguém, logo ele fica acelerado e percebemos que ao aumentar sua velocidade, diminui o tempo que temos para percorrer na estrada da paixão.
Então, com a esperança de que amanhã tudo isso possa continuar, guardamos cada memória desse momento que se torna particular e especial e deixamos o coração descansar.

E é dentro dessa história que tiro a conclusão que estar apaixonado deve ser a melhor forma de amar.
Texto publicado por Rafael Marinho.

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