segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Por quê do amor? Por quê de amar?


Já parou pra pensar no por quê do amor? No por quê de amar?
O pouco religioso que sou, acredito que talvez Deus não consiga amar a todos igualmente.
​E o-entendo. É coisa de grandes criadores.
Por mais estranho que pareça, sabiamente nos permitiu desfrutar o amor.
Não definiu forma, regras, limites ou direção. Mas nos permitiu sentir.
Como se quisesse que nós complementássemos a grande obra que ele próprio iniciou. Uma maneira de continuar se renovando, passando a responsabilidade cheia de perfeccionismo para cada um de nós, porém, sem manual algum.
Não sei definir o quão bom ou ruim é essa liberdade de manuseá-lo. Também não sei dizer se ocorre exatamente assim. Talvez a vida seja obra de um amor. Talvez o amor seja o Deus mais próximo de mim.

​Tudo fica ainda mais misterioso quando se encontra alguém que no amor acreditou. Vêm com pensamentos cheios de certezas. Se tentas argumentar, te punem com a beleza dos sentimentos. E é sempre assim.
Outra vez experimentei questionar, e perguntei o porque do fim. E como quem tem exatidão nas palavras, como quem domina um manual, replicou seu discurso modelo, que se encaixou por inteiro na minha maneira de pensar. Ali, amava uma farsa. 

Se minha vida pudesse ser redesenhada, incluiria um único amor. Com manual a prova d'água e incapacidade de pensar em qualquer coisa que contestasse o amor. Como Deus mesmo inventou, só que esqueceu de ilustrar.
Lhe faltou amor?

Agora, parando pra pensar, me pergunto.
O por quê do amor? O por quê de amar?


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